terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ow se parece, ainda mais hoje, ainda mais com os policiais.

Não é estranho que ele fique de braços abertos? pode dar impressao que ele diz : Venham de todos os cantos do mundo,homens de todos as raças ,culturas e credos e explorem sem piedade. Coloquem fogo em tudo, não tendo respeito a terra ou nem os que vivem nela, nem os  velhos, nem as crianças. Venham e fodam Tudo!”
( Cronicamente inviavel)

domingo, 21 de novembro de 2010

.....




Os dias corriam como lutas de classes:
imprecisos
As Revoluções desfilavam
como uma vaga lembrança
borrada na memória:
distantes

Como seu corpo
a quilômetros daqui,
envolvendo tudo, engolindo os dias
sequestrando as noites
ausente.

O futuro e você
escondidos lá no horizonte
encoberto de nuvens hipócritas
invisivelmente reais
irrealmente visíveis.

Se beijo faz falta
enquanto tento explicar
áridas estratégias, táticas, vias
programas e alianças sem abraços.

Um novo ser humano
acorrentado como Prometeu ao presente
aguarda em seu rochedo que volte a águia
para dilacerar suas esperanças.

Os dias correm c0mo lutas de classe:
imprecisos.
Você e Revoluções
estão distantes

Meu corpo inteiro
engolido por meu coração aflito
prepara-se para o encontro:
iminente.

Ali distantes vejo a águia aproximar-se
Enquanto forço os elos fortes
Das velhas e debéis correntes:
Demente?

Nuvens não podem esconder
o futuro para sempre
Você e as Revoluções estão ali:
Presentes
      ( IASI,M. no curso de Revoluções)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Continua em construção...

"Notou que sua marmita
Era o prato do patrão
Que sua cerveja preta
Era o uísque do patrão
Que seu macacão de zuarte
Era o terno do patrão
Que o casebre onde morava
Era a mansão do patrão
Que seus dois pés andarilhos
Eram as rodas do patrão
Que a dureza do seu dia
Era a noite do patrão
Que sua imensa fadiga
Era amiga do patrão...",

(MORAES, Vinicius O OPERARIO EM CONTRUÇÃO)

domingo, 14 de novembro de 2010

não se usa título


... primeiro achei que o amor fosse acalanto, só acalanto e de tanto achar que era acalanto transfigorou-se em santo amor que era tanto. Santo amor que era acalanto e transfigorou-se em canto e por achar ser santo nada era tao bom quanto o santo que corria dentro de tantos cantos santos.
O amor que era santo, virou guerra, entretanto, de amor e guerra nada sei, mas sei que amor também é guerra. Me tornei demasiado tonto por achar que amor que era acalanto, viro santo e depois acalanto não era nada disso. Amor é amar aos poucos  trancos que a vida dá;
                 ( Que é amor, Loreto,T)

sábado, 13 de novembro de 2010

Por onde andam os trabalhadores?

 (foto por Samara Marino. Estação da Sé cerca das 18:00 hrs)





Até quando construiram casas para outros morarem enquanto  moramos de aluguel em cortiços?
Até quando plantaremos alqueires de  terra com comida, onde outros comam e nós morramos de fome?
Até quando choraremos por utopias distorcidas em vosso nome?
- Construiremos, plantaremos e choraremos enquanto não nos( des) organizarmos oque está posto a séculos.

(Perguntas nossas. Nossas perguntas)
 Loreto,T

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

...  e assim que a encontrou pela primeira vez, os sentimentos pareciam um tanto quanto opacos.Como violão em construção, sem cordas, sem cor, sem swing. Entretanto o tempo foi passando e o que parecia opaco explodiu-se em sons e  gemidos que ensurdeciam os vizinhos com  silencio, desmembravam cada célula do corpo que ousavam sonhar presente futuros, os olhos os chupavam feito um zoom que com poucas palavras diziam palavras inacabadas. Pressupostos em parábolas metafóricas queriam dizer mais com as palavras que com a voz...  ( GRITO SEM VOZ. LORETO, T)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Espelhos

Poderia começar com alguma coisa escrita por mim, mas não, prefiro que as palavras de Eduarno Galeano façam essa inauguração.





" Os espelhos estão cheios de gente.
  Os invisíveis nos vêem.
  Os esquecidos se lembram de nós.
  Quando nos vemos, os vemos.
  Quando nos vamos, se vão ?"
      ( GALEANO,Eduardo; espelhos)