"...Sei que o que tinha de ser se deu
Porque era ela
Porque era eu"
domingo, 27 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
LXXXI
Já és minha.Repousa com teu sonho em meu sonho.
Amor,dor,trabalhos,devem dormir agora.
Gira a noite, sobre suas invisíveis rodas
e junto a mim és pura como o âmbar dormido.
Nenhuma mais, amor, dormirá com meus sonhos.
Irás, iremos juntos pelas águas do tempo.
Nenhuma viajará pela sombra comigo,
só tu, sempre-viva,sempre sol, sempre lua.
Já tuas mãos abriram os punhos delicados
e deixaram cair suaves sinais sem rumo
teus olhos se fecharam como duas asas cinzas,
enquanto eu sigo a água que levas e me leva:
a noite,o mundo, o vento enovelam seus destino,
e já não sou sem ti senão apenas teu sonho.
( NERUDA,P)
sábado, 19 de fevereiro de 2011
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Pensamento
Se eu morrer morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto:um certo modo de ver.O diabo é que,de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo.
Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo o dia, sem ver.Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visul da nossa rotina é como um vazio(...) Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos.E vemos? Não, não vemos(...) Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.
Otto Lara Rezende
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Poeta da Periferia.
Não costumo colocar vídeos aqui, mas para tudo tem a primeira vez e resolvi começar com um da Cooperifa com GOG declamando. Não por ser o GOG, mas pelas verdades ditas.
Salve a Cooperifa! ainda não consegui chegar nessa quebrada, mas foi por falta de oportunidade/tempo.
Salve a iniciativa da galera de declamar e construir a literatura onde deve ser construida,ou seja, com a base na periferia, onde as únicas coisas que chegam é panico, polvora e primeira pagina.
Destuindo os paradigmas! A periferia é mais que isso, é mais que amontuar casas.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
DIALÉTICA DA REVOLUÇÃO
Quero explodir a vida
para que a vida continue
quero explodi-la em mortes
para que a morte não perdure
( IASI,Mauro)
Por que esse poema? Porque já está na hora de sair do MESS e de outros companheiros assumirem a responsa, porque meu tempo de graduação de SS está passando, alias,quase acabando. Não que não estudarei mais, mas a graduação em SS já está no final.
Que venha as especializações, pos,mestrado outras graduações... discussões no CRESS nos movimentos sociais. É como um fillho. E o melhor é bom saber que sempre haverá alguem que continuará na luta.
domingo, 6 de fevereiro de 2011
FUNDAÇÃO DO INFERNO
A Igreja Católica inventou o Inferno e também inventou o Diabo.
O Antigo Testamento não mencionava essa churrasqueira perpétua,nem aparecia sem suas páginas esse monstro que cheira a enxofre,usa tridente e tem chifres e rabo,garras e unhas, patas de bode e asas de dragão.
Mas a Igreja se perguntou: o que será da recompensa sem o castigo? O que será da obediência sem o medo?
E se perguntou: o que será de Deus sem o Diabo? O que será do Bem sem o Mal?
E a Igreja comprovou que a ameaça do inferno é mais eficaz do que a promessa do Céu,e desde então seus doutores e santos padres nos aterrorizam anunciando o suplício do fogo nos abismos onde reina o Maligno.
No ano de 2007, o papa Bento XVI confirmou?
- O Inferno existe. E é eterno.
(GALEANO,Eduardo)
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
'...por um mundo onde caibam muitos mundos"
me basta Malatesta,Lenin e Marx,
quero de fato as massas nas ruas
me basta as analises de conjunturas
quero de fato as massas nas ruas
mas as massas nas ruas são conjunturas,
baseado em Malatesta, Lenin e Marx.
(LORETO,Thiago)
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Não gosto de me prender aos títulos
Ó musa do meu farto
Ó flor do meu abril
Ja és emaculada
Ja és minha morada
Digo que de tudo abdico,
mas sei que nada que sinto trará sentido para o que sinto por ti
Ó musa encadescente
Ó sereia incidente
vinhas tão manso que com balanço ordenou me um canto que tocou acalanto.
(Loreto,Thiago)
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