(Van Gogh,1888)
Porque esperar,
seus braços a me acalantar,
sentir seus beijos como um beijo a me saldar,
sonhar os seus sonhos a me encontrar.
Porque esperar,
os seus berros pedindo para eu voltar,
na porta de um bar,
bebendo charutos,
fumando pileques,
esperando você chegar.
Porque esperar,
sabendo que você não é mais minha,
que sua boca não me procura,
volta com sorriso no rosto,
filhos nos braços dizendo que vai casar.
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