segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Um em quatro

                                                        ( Sofia, M)

a primeira vez que li Pessoa,
era ele só Fernando,

uma hora era um, outrora outro.

como podia, ser ele tantos.

 hora era  Ricardo.
centrado e bucólico
cheio de razão,
procurava calma ou ilusão

outrora Alvaro que de campos
nada tinha , falava do futuro
não cabia ser desse mundo.
faltava Aberto, esse sim era campos,

pensava  na sua vida e de outros quantos.
não deixava de ser ele, mas era outro.
uma hora Pessoa, outrora era tantos.

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