( Sofia, M)
a primeira vez que li Pessoa,
era ele só Fernando,
uma hora era um, outrora outro.
como podia, ser ele tantos.
hora era Ricardo.
centrado e bucólico
cheio de razão,
procurava calma ou ilusão
outrora Alvaro que de campos
nada tinha , falava do futuro
não cabia ser desse mundo.
faltava Aberto, esse sim era campos,
pensava na sua vida e de outros quantos.
não deixava de ser ele, mas era outro.
uma hora Pessoa, outrora era tantos.
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