(artista desconhecido)
quanta solidão na multidão
conectada ao nada
no vagão do metro lotado
de uma vida amarga.
qual perfume tem essa fumaça
que abraça as praças de concreto?
aqui onde a máquina é amiga
e o ser humano seu estranho.
paro e olho a maior metropole
que o progresso criou
neste momento os poetas choram.
(31/11/14)
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