Trago essa poesia para mostrar que não é Marx, não é (d)eus, nem nada que me motiva, mais sim uma vida melhor para todos e não um desenvolvimento pessoal, pois como dirá o Boca Aberta, não é ser individuo individual, mais um individuo coletivo. Um mundo, onde caibam muitos mundos, sempre
(Projeto Tsunami)
e odeio tudo que te deixa triste.
Se o mundo com seus horários e famílias
e fábricas e latifundiários e missas
e classes sociais, dores e mais -valia
e meninas com hematomas
no lugar de sua alegria
insiste em te deixar triste,
apertando sua alma
com suas garras geladas,
teremos,então, que mudar o mundo.
Nenhum sistema que não é capaz
de abraçar com carinho a mulher que amo
a acolher generosamente minha amada classe
é digno de existir.
Vamos mudar o mundo,
transformá-lo de pedra em espelho
para que cada um,enfim, se reconheça.
Para que o trabalho não seja meio de vida
para que a morte não seja o que mais a vida abriga
Para que o amor não sema uma exceção
façamos agora uma grande e apaixonada revolução.
( IASI, Mauro)
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